Grau académico: Licenciatura
Categoria profissional: Investigador (sem bolsa)
Grupo(s) de Investigação:
E-mail: drmjm3@gmail.com
Telefone: 919919098
CIÊNCIA ID: 881A-F7D2-7D23
Morada institucional:
Rua de Pedro Hispano, nº 1061
Nota biográfica:
Estudante de Doutoramento no ICS/ILCH da Universidade do Minho (ano de 2018)
Interesses de investigação:
Direito do Património Cultural, mais precisamente a proteção legal dos caminhos portugueses a Santiago enquanto itinerário cultural.
Formação:
Licenciatura em Direito
Experiência profissional:
Advogada há 25 anos, com áreas de atuação no direito administrativo, mais concretamente no direito do urbanismo. 23 anos de experiência enquanto docente do ensino superior politécnico
Cargos:
Assistente Convidada
2021 - ... (Membro)
Os Caminhos de Santiago em Portugal. Políticas públicas e associativas no Caminho Português da Costa
Considerando o processo em curso de maior notoriedade pública dos Caminhos de Santiago em Portugal em várias dimensões e partindo da hipótese de haver um crescimento significativo do interesse entre entidades públicas e privadas na sua promoção e desenvolvimento, este projeto pretende avançar no conhecimento sobre o estado de tal processo relativamente ao Caminho Português da Costa, aquele que tem experimentado, em termos quantitativos, um aumento exponencial de peregrinos e de visibilidade nacional e internacional. Mais em detalhe, pretende-se, através do conhecimento das linhas de força das políticas públicas dos dez municípios atravessados pelo Caminho Português da Costa e das entidades associativas vinculadas: (i) fixar o quadro legal português; (ii) conhecer as linhas de força das políticas públicas autárquicas; e (iii) identificar as linhas de força das ideias e ações das entidades associativas. Para alcançar estes três grandes objetivos, recorrer-se-á à consulta da bibliografia existente sobre o objeto de estudo concreto e à elaboração e implementação de questionários e entrevistas aos agentes identificados. Por fim, este projeto almeja contribuir para uma planificação cultural eficiente dos Caminhos de Santiago em Portugal, e do Caminho Português da Costa, em particular, a partir da análise das agendas municipais e associativas
2016 - ... (Membro)
O Caminho a Santiago na Contemporaneidade
Caminhando ao longo dos passadiços do Litoral Norte, saindo costa afora pela zona de Lavra e seguindo por quilómetros adiante, cruzam-se caminhos pedestres e ciclovias assinaladas, onde se encontram peregrinos, cujo destino é SC. Trata-se de um “novo itinerário”, igualmente de origem espontânea à semelhança das “históricas”, que vem adicionar-se às que se conhecem e/ou se encontram instituídas como tal. Este “novo caminho a Santiago” está a atrair caminhantes e peregrinos, delineando uma visão panorâmica que seduz, pela proximidade à costa, sobressaindo recortes que ladeiam o recorte natural em todo seu esplendor. O itinerário ainda não está sinalizado – na sua totalidade - por entidades ou organismos oficiais. Vai sendo identificado – em termos de sinalética visual – numa lógica e operacionalidade que combina fatores de ordem pragmática e, simultaneamente, denotativa de uma forte carga estética, etnográfica, societária e patrimonial. Conjugam-se (e identificam-se) tipologias de património, no contexto de uma peregrinação que, per se, é parte integrante também de um património imaterial, conceitual, cultural e, eminentemente, humano. Pretende-se estudar este “novo caminho de Santiago”, contemplando as coordenadas que abaixo se explicitam no ponto designado por “Tarefas chave” e de acordo ao Cronograma resumido que se transpõe
2020/11/19 - 2020/11/20 | ESE/PP
-Caminho de Compostela: O Peregrino em Processo de Patrimonialização
2019/10/01 - 2019/10/02 | UMINHO
Bom Jesus do Monte: Visões Transversais
2018/06/01 - 2018/06/02 | ESE/PP
Património da Humanidade em Portugal
Colóquio/Congresso
Os Caminhos a Santiago Compostela: da cultura partilhada, à responsabilidade partilhada. Tal como no passado os caminhos a Santiago de Compostela sofrem mudanças, o que é demonstrativo da dinâmica no conceito de património cultural e do alargamento do conceito de fruição cultural Os Caminhos a Santiago de Compostela são o resultado de um longo processo evolutivo no qual intervém de forma colética diferentes fatores humanos que coincidem e se dirigem para um único fim. Surgiu deliberadamente da vontade humana para conseguir um objetivo específico, que numa primeira fase seria a peregrinação para venerar o apóstolo Santiago, mais tarde o seu percurso foi associado a trocas económicas, já nos finais do século XX associou-se ao turismo cultural sob a égide do concelho da europa e passou a ser Património da Humanidade.
Tema: Politicas Culturais/Património Cultural/Rota Cultural